quarta-feira, 9 de setembro de 2009

- Como é que sabes que gostas de alguém?
- Reconheço a minha alma noutra pessoa...
- Vês que é igual a ti?
- Não, iguais nunca somos, cada um de nós é um universo.
- Mas então como vês isso?
- Quando tens tanto em comum que ficas ensombrado, assusta-te mesmo.
- Alma gémea?
- Talvez... Para quem acredita nisso. Mas o principal é que te sentes bem com essa pessoa.
- Sinto-me bem com muita gente...
- Mas nem todas te fazem sentir seguro, sereno...
- Como é que vou reconhecer a minha alma noutra pessoa?
- Compreendes essa pessoa como se sempre tivessem vivido lado a lado. Até porque o amor deve ser isso... Uma continuação da tua vida como a conheceste até então.
- E há sinais?
- Para quem acredite nisso... Há quem acredite que não existem coincidências e que o destino não é mais que uma fórmula matemática em que as nossas vidas se cruzam como uma raíz quadrada ou um somatório... E nesses cálculos estamos destinados... É complicado explicar isto...
- Tenta...
- Por exemplo... Dás conta como o nome dessa pessoa te persegue... Ligas a televisão e ouves uma música muito reles em que a letra refere o nome dessa pessoa em súplicas de amor... Adoras a música porque lembraste dessa pessoa embora se o nome fosse outro qualquer detestarías a música... Vais a um café e pedes qualquer coisa e o empregado diz o nome dessa pessoa... Ligas a televisão e o nome da jornalista é o nome dessa pessoa... Resumidamente... Ouves esse nome uma série de vezes... Seja na rua ou em casa, seja o nome da vizinha ou de alguém de família, esse nome persegue-te... Há quem diga que tu ouves esse nome porque estás ligado a essa pessoa... Eu gosto de acreditar que oiço esse nome porque o universo diz-me que é aí que reside a tua felicidade... E tu estás aqui para ser feliz!

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